Iniciativa visa introduzir a temática da arqueologia amazônica na programação didática das escolas das redes pública e privada
Nesse primeiro contato, os professores tiveram a oportunidade de conhecer as dependências do laboratório, as diferentes etapas do trabalho arqueológico (Thiago Morais/Museu Amazônico)
Projeto idealizado pelo Museu Amazônico e desenvolvido pelo arqueólogo Bruno Pastre tem como objetivo desenvolver atividades de formação para professores da rede pública e privada, visando introduzir a temática da arqueologia amazônica na programação didática das escolas.
As atividades serão desenvolvidas em duas etapas: a primeira consiste em uma oficina com os professores das áreas de História, Geografia e afins, apresentando os conceitos principais da arqueologia e sua importância para o conhecimento das populações humanas que habitaram a região.
Como apoio será distribuído materiais didáticos referentes à temática além daqueles produzidos no laboratório, assim como um kit didático contendo réplicas de materiais arqueológicos demonstrando o quanto a cultura material é fonte inesgotável de informações.
A segunda etapa será feita diretamente com os alunos para conhecerem na prática as atividades arqueológicas a partir de uma escavação simulada até o processo de identificação, classificação e catalogação do material.
Nesse primeiro contato, os professores tiveram a oportunidade de conhecer as dependências do laboratório, as diferentes etapas do trabalho arqueológico, tiveram contato com o curso livre de arqueologia amazônica e uma rápida oficina com os kits didáticos para apresentar diferentes abordagens sobre Arqueologia e que serão levados pelos professores para conhecimento dos alunos nas suas respectivas escolas.
Para o diretor do Museu Amazônico, Dysson Teles, “é uma iniciativa que nos deixa muito animado pelo fato de vir atender uma demanda dos professores do Ensino Médio no que diz respeito ao conhecimento das populações tradicionais a partir da interpretação dos vestígios deixados pelos ancestrais. A expectativa é alcançar o maior numero possível de escolas”, afirmou.
(Thiago Morais/Museu Amazônico)
Segundo o coordenador e executor do projeto, a expectativa de popularizar a Arqueologia por meio do projeto é grande. “Tenho expectativa que este projeto irá popularizar a arqueologia, tema importante para a população de Manaus fazendo com que os estudantes conheçam melhor o passado indígena e valorizem os sítios arqueológicos e o patrimônio cultural de maneira geral”, ressaltou Bruno Pastre.