ENCONTRO

Reitor da Ufam participa de nova reunião para reverter bloqueio orçamentário

Encontro deve ocorrer no dia 23 de junho e servirá para que os reitores das universidades e institutos federais definam os próximos passos da busca pela reversão total das verbas perdidas, o equivalente a R$ 1,6 bilhão

Waldick Junior
07/06/2022 às 20:54.
Atualizado em 07/06/2022 às 20:54

O reitor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Sylvio Puga, irá participar de nova reunião com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) para buscar o desbloqueio de 7,2% do orçamento da instituição. O encontro deve ocorrer no dia 23 de junho e servirá para que os reitores das universidades e institutos federais definam os próximos passos da busca pela reversão total das verbas perdidas, o equivalente a R$ 1,6 bilhão.

"Na sexta-feira o governo federal anunciou que o bloqueio seria reduzido pela metade. Mesmo assim, faz parte da nossa missão lutar pela reversão total do valor bloqueado. Por isso, estamos com essa reunião agendada", disse ele à reportagem. Puga já havia participado de um encontro com a Andifes em Brasília, em 30 de maio.

Na sexta-feira (3), o ministro da Educação, Victor Godoy, anunciou pelas redes sociais que o governo federal estava reduzindo o bloqueio orçamentário de 14,5% para 7,2%. O primeiro corte havia ocorrido no dia 27 de maio e representava, segundo o reitor da Ufam, uma perda de R$ 15 milhões no orçamento da instituição.

"O governo do presidente Jair Bolsonaro reduziu em 50% o bloqueio do orçamento do MEC, passando de 14,5% para 7,2%. Uma notícia importantíssima para a Educação. Agradeço ao presidente Bolsonaro e à equipe econômica do governo federal pela medida", escreveu o ministro Godoy no Twitter, ainda na sexta.

Dois dias antes do desbloqueio parcial, na quarta-feira, o presidente da Andifes, reitor Marcus David, se reuniu com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e teve a garantia de que o governo federal buscaria uma solução para "atenuar" os problemas.

No ofício enviado às universidades em 27 de maio, o Ministério da Educação afirmou que o bloqueio no orçamento ocorreu em razão da necessidade de se cumprir o teto de gastos, uma norma econômica em vigor no Brasil desde 2017 que limita o orçamento da União.  Segundo essa regra, os gastos no ano não podem ser maiores que as despesas do ano interior corrigidos pela inflação.

Além disso, segundo a Andifes, o governo federal havia justificado o corte dizendo que pretende reajustar o salário de todo o funcionalismo público federal em 5%. No entanto, durante entrevista exibida pelo SBT nesta terça-feira (7), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que "pelo que tudo indica, não será possível dar nenhum reajuste para os servidores no corrente ano".

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