Cirandeiros apresentaram o tema 'Fé, Ciência e Arte: A Tríade do Vital Equilíbrio', homenageando os profissionais de saúde na linha de frente da pandemia
Após dois anos de enfrentamento à pandemia de covid-19, aconteceu ontem, a primeira noite do 24º Festival de Cirandas do município de Manacapuru (a 68 quilômetros de Manaus). O evento é aberto ao público e segue até este domingo (28/08), na Arena Parque do Ingá.
O espetáculo, realizado pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, é considerado o segundo maior do Amazonas no âmbito folclórico efoi realizado nos anos de 2020 e 2021 no formato de live e, neste ano, por meio do programa +Cultura, que visa a retomada das atividades econômicas do setor cultural, retorna ao modelo presencial. O investimento é de R$ 3,3 milhões.
(Foto: Arthur Castro / Secom)
Conforme o secretário executivo de cultura e economia criativa, Cândido Jeremias, o festival é a mola propulsora da economia do município e, só neste ano, gerou mais de 2,8 mil postos de trabalho.
Ainda segundo o secretário, outro fator importante para o acesso dos brincantes e turistas na cidade é a recuperação da rodovia AM-070 - Manoel Urbano, que foi modernizada, duplicada e entregue em dezembro de 2021 pelo governador Wilson Lima.
“Nós percebemos que a modernização da rodovia AM-070 facilitou o trajeto até Manacapuru, então foram convidadas as cidades e comunidades vizinhas e, também, a capital. Agora é cerca de uma hora, é um trajeto muito rápido, a estrada está um tapete. Dá para vir e voltar para casa no mesmo dia, com segurança, então é uma obra que a população de Manacapuru agradece ao Governo do Estado”, completou.
Cada noite do festival é dedicada a uma agremiação que conta com 2h30 para defender seu tema. Após as apresentações das cirandas, a programação dispõe de shows de bandas locais e de Manaus, no palco montado na praça de alimentação do município.
A Ciranda Guerreiros Mura apresentou o tema “Fé, Ciência e Arte: A Tríade do Vital Equilíbrio”, homenageando os profissionais de saúde na linha de frente da pandemia. No palco alternativo, se apresentaram Dally Solteirões e Uendel Pinheiro
(Foto: Arthur Castro / Secom)
O torcedor Renato Conte, 19, é apaixonado pelos Guerreiros Mura desde a infância e, para ele, é sinônimo de muita emoção estar de volta ao Parque do Ingá para vibrar pela sua ciranda do coração.
“É uma emoção única, depois de dois anos sem estar aqui no Parque do Ingá, sentindo a emoção da torcida, sentindo a vibração de ser guerreirense, eu não tenho nem palavras para explicar isso, é muito fantástico. Eu só convido a todos a vir assistir o Festival de Manacapuru, é gratificante demais, vem com a gente cirandar”, comemorou.
Neste sábado (27/08), a Ciranda Tradicional defende o tema “O Dourado”, no Parque do Ingá, seguida pelas apresentações de Drika Morena e da Banda Rabo de Vaca, no palco alternativo.
No domingo e último dia de festival (28/08), cultura e tradição são expostos no tema “Bendito Ser”, da Ciranda Flor Matizada. E os artistas Delírios do Samba e Guto Lima encerram a programação alternativa.
Como medida de segurança, não está permitida a entrada de menores de 7 anos de idade na arena. Além disso, crianças e adolescentes até 14 anos incompletos podem permanecer no espaço até a meia-noite, acompanhados pelo responsável legal. A fiscalização conta com representantes do Juizado da Infância e Juventude, Ministério Público, Conselho Tutelar, Polícias Militar (PMAM) e Civil (PC-AM).
(Foto: Arthur Castro / Secom)
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(Foto: Arthur Castro / Secom)
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