No jogo de ida a equipe mineira levou a melhor por 1 a 0; Onça-Pintada precisa vencer por dois ou mais gols de diferença para chegar na decisão
Na partida de ida das semifinais da Série D, o Amazonas acabou derrotado fora de casa por 1 a 0 (Foto: João Normando)
A Onça-Pintada está pronta para o duelo decisivo que pode garantir o clube em sua primeira final nacional justamente em seu ano de estreia em competições nacionais. O time aurinegro vai encarar às 15h, no estádio Carlos Zamith, o Pouso Alegre-MG
Na partida de ida das semifinais da Série D, o Amazonas acabou derrotado fora de casa por 1 a 0. O resultado deu uma pequena vantagem ao Pouso Alegre que pode até empatar a partida e ainda ficará com a vaga na grande final. Para a Onça, somente a vitória importa. Triunfo por um gol de diferença leva a partida para os pênaltis, dois ou mais gols, garantem a Onça em uma final inédita. Vale ressaltar que nesta competição, não há o critério do gol qualificado.
Grupo ‘inteiro’ disponível
Nesta sexta-feira (9), a Onça treinou no palco do jogo. No grupo que fez parte das atividades, Luís Gustavo, Miliano, Vitinho e Ítalo treinaram normalmente. Outro jogador que também participou dos treinamentos foi o atacante Luisinho, o jogador ficou de fora de alguns jogos após contrair uma forte gripe e posteriormente por opção da comissão técnica. Durante a semana a atleta esteve integrada ao jogadores que deverão ser relacionados para o grande duelo que dará a um dos clubes uma vaga na final da Série D.
“Essa semana foi muito importante de trabalho, porque na semana passada depois do acesso, o time ganhou dois dias de folga, merecidos, e a gente teve menos dias de trabalho. E naquele primeiro jogo nós tivemos alguns problemas, numa fase tão decisiva você perder quatro atletas, eu sempre enalteço a questão do elenco, mas num jogo decisivo tu mudar quatro peças tem a sua relevância. Mas não vou ficar lamentando, o importante é que nessa semana a gente teve o retorno desses atletas, está o grupo todo à disposição, a não ser os suspensos e Ávila que foi embora. Faz parte do processo começar, foram 64 times, restaram somente quatro, então seria muita audácia querer vencer sempre, nós enfrentamos um grande equipe, vai ser uma dificuldades enorme aqui, mas o nosso time está bem concentrado, psicologicamente os atletas sabem da nossa responsabilidade, não acabou, a gente quer muito essa vitória, reverter essa desvantagem que temos no momento para chegar até a final”, disse.
Lacerda reforçou o discurso do jogo em casa, novamente convocou o torcedor para ajudar a empurrar o time no domingo e citou que essa é a vantagem que o Amazonas tem para o fim de semana.
“A vantagem é jogar em casa. O que impactou mais no jogo do Pouso foram os quatro jogadores, você mudar quatro atletas é complicado, pode perceber, as escalações mudam uma, no máximo dois, mas quatro é praticamente meio time. Essa semana foi boa, porque conseguimos trabalhar semana cheia, um grupo extremamente motivado e a gente espera muito contar com o apoio do torcedor e já venho aqui convocar o torcedor para criar aquela atmosfera que foi criada, já disse ao atletas que se a torcida vir e fizer a mesma festa que fez, o mínimo que a gente pode fazer é retribuir com a classificação”.
Referência em campo
Ausência no último jogo fora de casa e atuação no ‘sacrifício’ no duelo contra o acesso, o atacante Ítalo está de volta ao ataque aurinegro. O camisa 9 comemorou seu retorno de lesão e disse estar pronto para os 90 minutos.
“Eu tô bem, esses dias que eu fiquei sem treinar e sem jogar foram importantes, eu precisava dessa recuperação, já vinha jogando com dores, então estava no sacrifício e já tinha combinado que depois do acesso ia parar alguns dias para conseguir recuperar. Agora estou bem, se precisar jogar os 90 minutos eu vou jogar”.
Artilheiro do Zamith neste mata-mata, somando quatro gols em três jogos, Ítalo disse que neste momento tudo conta a favor e se mostrou supersticioso em jogar no campo no qual cravou seu nome na história do clube.
“Qualquer coisa que vai ajudar a gente tem que se apegar, sem dúvida nenhuma é algo que eu pego para me motivar, para me dar mais confiança e que eu sei que é importante nesses jogos, são jogos difíceis. Então quanto mais pegarmos coisas para nos ajudar, nos dar confiança é bom, se Deus quiser vai vir mais gols para ajudar todo mundo”, finalizou.