Em 2012, a rede Ipiranga pretende investir pesado na expansão da sua rede de postos ecoeficientes, projetados para causar o menor impacto ambiental possível
(Atualmente a rede Ipiranga possui 60 postos desse tipo)
Manaus é uma das cidades brasileiras que devem receber alguns dos novos postos ecoeficientes que a rede Ipiranga vai instalar este ano. São pontos de atendimento dotados de soluções que permitem eficiência na utilização de recursos como água e energia, reaproveitamento de resíduos e gestão de materiais e métodos construtivos.
Atualmente, a rede possui 60 postos desse tipo em 16 Estados, outros 50 estão em construção, e 168 aguardam licenciamento para começar as obras. Em Manaus, sete postos desse tipo serão construídos este ano. A meta é chegar a 215 até dezembro, em todo o País.
A Ipiranga construiu o seu primeiro posto ecoeficiente em Porto Alegre (RS), inaugurado em 2009. “A sustentabilidade está cada vez mais incorporada aos nossos negócios. Queremos fazer com que ações que beneficiem o meio ambiente façam parte do dia a dia da empresa e dos nossos clientes. A empresa acredita que apostar em ações em prol da sustentabilidade traz benefícios para todos”, explica Leocadio Antunes, Diretor Superintendente da Ipiranga.
Ele ressalta que os postos representam um novo conceito, que não se resume a instalações construídas com materiais e métodos sustentáveis, mas se estende ao próprio funcionamento do ponto. A decisão sobre os itens de ecoeficiência adotados levou em consideração a viabilidade econômica e a possibilidade de replicar a iniciativa de forma rápida na rede.
Para a edificação, por exemplo, utiliza-se o Sistema de Construção Seca, que é modular, com estrutura em aço 100% reciclável e permite uma obra mais rápida, gerando bem menos resíduos que uma obra convencional. A cobertura da pista de abastecimento utiliza um sistema de camada única, totalmente aparafusada sem uso de solda, onde a telha metálica faz também o papel do forro, dispensando a utilização de PVC. Além disso, a construção utiliza materiais que impactam menos o meio ambiente em sua produção, instalação e descarte, como tinta à base de água e madeira certificada.
O diretor comercial da empresa, Flávio Dantas, explica que a maioria dos postos são construídos por meio de parcerias entre a Ipiranga e empresários da iniciativa privada. O investimento em posto desse padrão varia de R$ 1 milhão a R$ 3 milhões, dependendo da localização, plano de negócios, entre outros fatores.
“O custo de instalação de um posto ecoeficiente está cada vez mais próximo do tradicional, isso porque o projeto está ganhando escala, o que permite boas negociações com as empreiteiras”, disse Dantas, acrescentando que o desafio agora é cativar os consumidores com a iniciativa.