A mãe de Herbert de Oliveira da Silva ainda aguarda a liberação do corpo do filho no IML para poder iniciar o velório. "Eu só quero velar meu filho, ele não merece passar por isso"
Herbert de Oliveira da Silva, aos 17 anos, foi morto com um tiro nas costas (Foto: Arquivo Pessoal (Herbert) / Junio Matos (foto à direita))
Ao se aproximar da maioridade, muitos jovens que estão prestes a completar 18 anos de idade sonham servir as Forças Armadas. O adolescente Herbert de Oliveira da Silva, 17, tinha esse mesmo sonho, que foi interrompido na manhã de quarta-feira (23), na Comunidade Santa Inês, bairro Jorge Teixeira, Zona Leste de Manaus.
A mãe da vítima, Adriene Perpétua Silva de Oliveira, ao esperar a liberação do corpo do filho, revelou à equipe de reportagem de A CRÍTICA que o adolescente sempre dizia que queria servir ao Exército Brasieliro e prometia dar uma vida melhor para a família.
"Todo dia ele dizia pra mim e para a irmã caçula dele de dois meses, que iria dar uma vida melhor pra gente. Ia se alistar no Exército, comprar uma moto e construir uma casa digna pra gente morar. Tudo acabou, com essa tragédia. Peço muito a Deus que console o meu coração", disse a mãe.
Mesmo 24h após o crime, o corpo de Herbert ainda não foi liberado, pois os documentos pessoais do adolescente não foram encontrados com ele, sendo assim solicitado um exame de necropapiloscópica, método que consiste na identificação de cadáveres a partir dos desenhos das cristas de fricção contidos nas impressões digitais.
"Eu só quero velar meu filho, ele não merece passar por isso. Fizemos o registro de perda de documentos, pois ele saiu de casa com a identidade, a carteira de vacinação e o celular. Nada disso me foi devolvido", completou a mãe.
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