Apesar das evoluções tecnológicas, principalmente nas formas de comunicar, o jornal impresso resiste e ainda faz a diferença na vida de pessoas como Francisco Lopes do Nascimento
Foto: Arquivo Pessoal
Mesmo com as evoluções nas formas de comunicar, o jornal impresso resiste e é de extrema importância para muitos. O amazonense Francisco Lopes do Nascimento, 84 anos, tem uma relação pra lá de especial com o Jornal A CRÍTICA. Quem conta a história é a neta dele, a professora Flávia Milon, 27.
O avô de Flávia foi perdendo a audição com o passar dos anos em decorrência de trabalhar em um local com muita exposição sonora, em uma casa de eventos em que era proprietário, a antiga Juventus.
Hoje em dia, Francisco não escuta quase nada. Para não perder as informações, utiliza o jornal A CRÍTICA. “Ele não tem como assistir o jornal na TV ou rádio porque ele não escuta. E ele só acredita nas informações do jornal A CRÍTICA. meu avô é um idoso de 84 anos, então tem toda aquela credibilidade e ele não compra outro jornal a não ser o A CRÍTICA”, diz a neta.
A leitura do A CRÍTICA o acompanha até em momentos ruins. “Ele estava internado, ficou durante um mês no hospital e nós comprávamos para ele a edição do dia e levávamos diariamente o jornal. Ele acredita demais nas notícias que vocês escrevem e é politicamente ativo, vamos dizer assim, e trabalhava no seu pequeno comércio familiar”, relata Flávia.
Flávia diz que o avô deixava o jornal ao seu lado no comércio e ia lendo por partes. “Todo cliente que chegava, ele mostrava o jornal e conversava com o cliente sobre os temas do dia. Sempre teve muita credibilidade para ele. Quando estava internado, ficou muito ansioso, triste, até meio depressivo porque não conseguia escutar e não sabia o que estavam falando com ele. Quando a gente levava o jornal, ele se distraia e compartilhava com todo mundo da ala onde estava”, lembra.