Cenário

'Arco do Fogo' registra redução de focos de incêndios desde início da estiagem até julho

Esse número, apresentado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), representa uma considerável redução nos registros de incêndio

Michael Douglas
19/07/2022 às 19:13.
Atualizado em 19/07/2022 às 19:13

(Foto: Gilson Melo)

Desde o início do período da estiagem até metade do mês de julho, 195 focos de incêndios foram registrados no chamado “Arco do Fogo”, região que compreende pelo menos sete municípios no Sul do Amazonas. Esse número, apresentado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), representa uma considerável redução nos registros de focos de incêndios, tendo em vista que neste mesmo período do ano passado, 1.173 focos já haviam sido registrados. 

Tais dados são da “Operação Aceiro”, que vem sendo realizada desde o dia 10 deste mês no “Arco do Fogo”, que se estende entre as cidades de Apuí, Lábrea, Canutama, Boca do Acre, Novo Aripuanã, Manicoré e Humaitá, local que serve de base da operação. A Operação deste ano conta com a participação de 250 pessoas (entre bombeiros, militares, Força Nacional e Brigadistas).  

“As ações foram planejadas para que possamos disponibilizar uma sensação de proteção de segurança à população dos municípios dessa região que ali residem e de suas comunidades tanto na área urbana e rural, se necessário, atuar nas missões de um grande desastre”, afirma o comandante Geral do CBMAM, coronel Orleilson Ximenes Muniz. 

Ainda de acordo como comandante, a operação já está em sua terceira fase, indo desde a compra de novos equipamentos, até planejamento e transporte. Desde o início da operação foram registradas 46 ocorrências de incêndios na região sul do Estado.  

“Primeiro temos os incêndios florestais em área rural, que é muito perigoso. Mas também temos o incêndio em vegetação de área urbana, pois já estamos no período da estiagem, porque as vezes você passa por um terreno baldio, joga bituca de cigarro – ou até mesmo ateia fogo em um lugar assim -, e esse fogo se propaga se propaga, sai do controle e pode atingir residências vizinhas. Recomendamos que as pessoas recolham seus lixos, e deixam para o serviço de limpeza urbana, que vai atrás deste material. Não ateiem fogo nos seus quintais”, ressalta Orleison Muniz. 

Os chamados ‘focos de calor’ no Sul do Amazonas estão sendo monitorados via satélite. Além do combate a incêndio, realizado prioritariamente pelo Corpo de Bombeiros, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), em conjunto com o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) e Polícia, está realizando ações de fiscalização nesta região.  

O tamanho total da área atingida pelos incêndios no “Arco do Fogo” ainda está sendo levado.  O comandante não informou números de focos de incêndio em Manaus. 

Também integram a operação o Subcomando de Ações de Defesa Civil (Subcomadec), as prefeituras municipais, Polícia Militar do Amazonas (PMAM), Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA) e a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil. 

A ‘Operação Aceiro’ seguirá no Sul do Amazonas até o mês de novembro, período que se encerra a estiagem na Região Norte.

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