País deverá ganhar uma posição em pouco tempo e talvez assuma a liderança global no futuro, tamanho o sucesso e a receptividade que a empresa está tendo aqui
(São Paulo, Recife, Salvador e Manaus estão na rota do maior evento do UFC)
Terceiro maior mercado do UFC no mundo, o Brasil deverá ganhar uma posição em pouco tempo e talvez assuma a liderança global no futuro, tamanho o sucesso e a receptividade que a empresa está tendo no País. No próximo sábado, ao desembarcar no Rio de Janeiro para mais uma edição, o evento abrirá o ano tentando consolidar o MMA (artes marciais mistas, da sigla em inglês) como o esporte com maior potencial de crescimento em terras brasileiras.
Lorenzo Fertitta, um dos proprietários do UFC, está otimista.
“Neste momento, o Brasil é o terceiro maior mercado do UFC, atrás dos Estados Unidos, que é o primeiro, e do Canadá. Mas o Brasil está crescendo mais rápido que os outros dois. Assim, esperamos que em breve o País se torne o segundo mercado do UFC no mundo”, disse o executivo.
Origem
O Ultimate Fighting Championship (UFC) foi criado em 1993 nos Estados Unidos, pelo brasileiro Rorion Gracie e pelo norte-americano Art Davie. Com altos e baixos, foi vendido em 2001 para os amigos Dana White, Lorenzo e Frank Fertitta por US$ 2 milhões. Recentemente, a revista Forbes avaliou a marca UFC em US$ 1 bilhão e os proprietários garantem: não está à venda. O vertiginoso crescimento em tão pouco tempo chama a atenção.
“Toda vez fazem essa pergunta, mas não tenho ideia do valor da nossa marca. Acredito que é a franquia esportiva mais valiosa do mundo, maior que a do Manchester United, New York Yankees ou Dallas Cowboys. A razão disso é que somos globais. O UFC trabalha no mundo inteiro, com transmissão televisiva para 150 países e atingindo 1 bilhão de lares. E a cada ano crescemos mais”, afirma Lorenzo. “Acho que nossa empresa já vale mais de US$ 1 bilhão.”