Em Manaus, jornalista denuncia intimidação e agressão em agência do Banco do Brasil
O segurança da agência teria intencionalmente arremessado o celular do jornalista no chão, quebrando a tela do aparelho. Caso aconteceu na agência da avenida Mario Ypiranga, no Adrianópolis
Caso aconteceu na agência do Banco do Brasil localizada ao fim da avenida Mario Ypiranga, no bairro Adrianópolis (Foto: Reprodução/Google Street View)
Na manhã desta terça-feira (22), o jornalista, identificado como C.M., relatou à reportagem da A CRÍTICA que foi intimidado e agredido por um segurança terceirizado dentro de uma agência do Banco do Brasil. O caso aconteceu no atendimento interno da agência, localizada na avenida Mário Ypiranga, bairro Adrianópolis.
Segundo o jornalista, a intimidação começou logo ao entrar na agência bancária, para realizar o pagamento de uma conta. O segurança do local não teria permitido que ele retirasse a senha do guichê e ordenou onde deveria sentar.
"Estava na fila para fazer pagamento no guichê, aí um primeiro segurança me informou que eu podia passar na frente e pagar, porque o meu assunto era possível fazer isso. Entrei na parte interna da agência, quando fui atendido por esse outro segurança que estava na porta que não me deixou pegar uma senha. O estranho é que eu venho a essa agência há 10 anos e nunca ninguém fez isso. Por que comigo foi diferente?", indagou.
Danos materiais
C.M ressaltou que foi ainda mais constrangido pois no momento em que ia usar o celular, o segurança o abordou de forma agressiva derrubando o aparelho que veio a quebrar.
"Sentei no lugar designado por ele. Quando fui pegar meu celular para tirar uma foto minha, ele saiu de onde ele estava e foi até a minha direção e jogou meu celular literalmente no chão. O gerente do banco, que por sinal se chama Rodrigo, foi até mim, pediu desculpas, falou que não deveria ter acontecido aquilo. Mas, não sabia como proceder perante a situação", ressaltou.
O jornalista acrescentou ainda que no momento da agressão, o segurança estava com a mão segurando a arma como se a qualquer momento fosse sacá-la.
"Duvido que ele [segurança] tenha agido com outra pessoa da mesma forma. Ele estava comemorando e sorrindo longe de mim. Essa é uma situação que não pode acontecer. E aí vai acontecer justamente comigo? Tem alguma coisa errada nisso.
Após o ocorrido, C.M registrou o caso em um Boletim de Ocorrência na Delegacia Virtual do Amazonas. Ele relatou que pretende entrar com processo judicial sobre o caso. “Está tudo filmado no circuito interno das câmeras de segurança. Não há o que esconder, passei por uma situação completamente absurda e inaceitável, não posso deixar que isso caia no esquecimento”, declarou.
A CRÍTICA solicitou uma nota da assessoria do Banco do Brasil questionando sobre o ocorrido.
A equipe de reportagem também procurou a Amazon Security, prestadora de serviços de segurança patrimonial, e questionou o motivo de tais procedimentos de segurança. E, até o momento, aguarda retorno.