Com as altas temperaturas na cidade nos últimos dias, o problema é ainda maior para os usuários, que padecem sem os equipamentos que amenizam o calor; uma usuária comentou que teve seis quedas de energia em sua residência em um único dia
Problema foi relatado em vários bairros da cidade (Arquivo/AC)
Moradores de Manaus têm reclamado de quedas de energia elétrica recorrentes. Nas redes sociais, usuários cobram um posicionamento da concessionária Amazonas Energia e a resolução do problema que, segundo os reclamantes, tem atingido diversos bairros da capital amazonense.
Com as altas temperaturas na cidade nos últimos dias, o problema é ainda maior para os usuários, que padecem sem os equipamentos que amenizam o calor.
Na segunda-feira (18), uma moradora de Flores que prefereriu não se identificar relatou ao A Crítica que técnicos da Amazonas Energia que atenderam o condomínio onde ela mora disseram informalmente que estão ocorrendo desligamentos em toda a cidade por sobrecarga justamente por conta do calor e que a empresa está demitindo funcionários.
No Twitter, ainda na segunda, uma usuária comentou que teve seis quedas de energia em sua residência.
Nesta terça-feira (19), as reclamações intensificaram na rede social.
“Começou a queda de energia da dona Amazonas Energia. Tá inspirada em ferrar com o povo mesmo, só pode”, comentou um morador.
Outros consumidores usaram a rede social para externar a preocupação com os eletrodomésticos que poderiam ser danificados pela oscilação de energia elétrica, e cobraram a resolução do problema.
“Se a Amazonas Energia não resolver essas quedas repetidas de eletricidade, pondo em risco a perda de material, vou ingressar com ação. Já foram quatro quedas”, comentou outro consumidor.
“Hoje a Amazonas Energia está com o dedo quente pra queimar os eletrodomésticos dos consumidores. A energia indo e voltando constantemente, como vai ser se queimar algo? Pagar é que não vão, né?”, reclamou outro.
Questionada sobre o problema no fornecimento do serviço de energia elétrica, a concessionária se limitou a solicitar que os reclamantes enviassem o número de protocolo registrado nas centrais de atendimento da empresa.