Cerimônia ocorreu nesta quarta-feira (30), no hall de embarque do aeroporto Eduardo Internacional Eduardo Gomes
(Foto: Gilson Mello)
A Vinci Airports deu a largada para as operações dos sete aeroportos da Amazônia brasileira arrematados pela multinacional em abril do ano passado. O evento que marcou a chegada da nova administração ocorreu nesta quarta-feira (30), no hall de embarque do aeroporto Eduardo Internacional Eduardo Gomes, zona Norte de Manaus.
Após mais de seis meses de plano de transição conforme normativa da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), grupo francês terá pelos próximos 30 anos a concessão dos aeroportos de Manaus, Tabatinga, Tefé no Amazonas; Cruzeiro do Sul e Rio Branco no Acre; Porto Velho em Rondônia; e Boa Vista em Roraima.
“Comunidades são vivas e as pessoas precisam entender a vida dessas pessoas. Trazer para o aeroporto a representatividade do lugar. Vamos estar aqui por 30 anos desenvolvendo a região e convidando mais pessoas para conhece a Amazônia”, declarou a diretora dos aeroportos da Vinci na Amazônia, Karen Strougo.
O plano de ação da Vinci está estruturado em quatro pilares com metas para melhorar a infraestrutura aeroportuária, melhorar a conectividade dos aeroportos para abrir rotas para novos destinos, melhorar a experiência do passageiro com o fornecimento de, por exemplo, wi-fi gratuito.
Sustentabilidade é a principal meta da companhia. Até 2050, a Vinci pretende zerar a emissão de carbono. Para isso, projetos de eficiência energética devem ser implementados como a instalação de usinas fotovoltaicas e de tratamento de esgoto.
“Apesar do impacto da pandemia estamos muito confiantes no que o futuro reserva aqui na Amazônia. Manaus é um importante hub de carga. O aeroporto funciona como uma porta de entrada de cargas para todo o país.
Nossa ambição é trazer novas oportunidades”, afirmou o diretor executivo da Vinci Concessions e presidente da Vinci Airports, Nicolas Notebaert.
Além dos sete aeroportos na Norte, a Vinci Airports administra ainda o aeroporto de Salvador na Bahia, que foi eleito por três anos seguidos o mais sustentável do Brasil. Em todo o mundo são 56 aeroportos gerenciados pela empresa francesa que tem operações na França, Portugal, Reino Unido, Suécia, Sérvia, Estados Unidos, República Dominicana, Costa Rica, Chile, Japão e Camboja.