ATO PÚBLICO

Ex-funcionários de empresa de limpeza pública protestam por salários e direitos trabalhistas

Dezenas de manifestantes realizaram ato público na frente da Prefeitura de Manaus pedindo salário e direitos trabalhistas que eles não receberam após a demissão. A Semulsp alega que não há pendências entre a Secretaria e a empresa de limpeza Mamute Conservação

Karol Rocha
16/08/2022 às 11:48.
Atualizado em 16/08/2022 às 11:48

Manifestantes requerem direitos trabalhistas e salários que não receberam após a demissão (Foto: Gilson Mello)

Dezenas de funcionários de uma empresa de limpeza pública, a qual prestava serviços ao Executivo Municipal, fizeram uma manifestação, na manhã desta terça-feira (16), em frente à Prefeitura de Manaus, na avenida Brasil, bairro Compensa, zona Oeste de Manaus. 

Ainda trajando a roupa da empresa, os ex-funcionários pediam o pagamento de seus salários e clamavam por seus direitos trabalhistas.

"Não recebi meus direitos. A empresa contrata nós terceirizados e quando chega no término do contrato, ela fica enganando nós para receber o pagamento. Isso é uma injustiça!", disse um trabalhador, que preferiu não se identificar.


Ato reuniu dezenas de manifestantes na frente da Prefeitura de Manaus (Foto: Gilson Mello)

A movimentação causou congestionamento no trânsito da avenida e foi necessário a ação do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas que apagou as chamas de pneus postos pelos manifestantes. 

Em resposta, a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), afirmou que os repasses financeiros para a empresa Mamute Conservação, Construção e Pavimentação Ltda., antiga prestadora de serviços de limpeza e manutenção de vias e espaços públicos da capital, estão em dia e que o pagamento dos profissionais é de responsabilidade exclusiva da empresa.

A Semulsp ressaltou, ainda em comunicado, que "não há mais nenhuma pendência com a Mamute e que, inclusive, a empresa se comprometeu, em audiência pública no Ministério Público do Trabalho, a pagar todas as verbas indenizatórias e que desconhece o motivo de ainda não ter feito o pagamento dos funcionários."

A Semulsp disse ainda que reconhece a relevância dos serviços prestados pelos trabalhadores terceirizados e coloca-se à disposição da comunidade para eventuais esclarecimentos

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