Como magistrado do Tribunal de Justiça do Amazonas, Carim foi um dos responsáveis pela criação da primeira vara ambiental no Brasil, em 1997
(Foto: TJAM)
Morreu nesta quarta-feira (20) o juiz de direito Adalberto Carim Antonio, do Tribunal de Justiça do Amazonas. A informação foi confirmada pelo TJ-AM, que afirmou que o magistrado estava internado para tratamento de saúde e teve uma parada cardíaca.
Até o momento, não há informações oficiais sobre o velório e sepultamento do magistrado.
A CARREIRA
Durante seus mais de 30 anos trabalhando no TJ-AM, Adalberto Carim atuou principalmente no Juizado Especial Criminal, sendo também um dos responsáveis pela criação da primeira vara ambiental no Brasil, a Vara Especializada em Meio Ambiente e Questões Agrárias da Comarca de Manaus (Vemaqa), do qual era titular da unidade jurisdicional desde então.
Filho de Olinda Carim Antonio e do desembargador Ataliba David Antonio, falecido em 2007 e que dá nome ao Plenário da sede do Tribunal de Justiça do Amazonas, completaria 57 anos no próximo dia 5 de maio. Desenvolveu diversos projetos como a Oca do Conhecimento, a Justiça Volante Ambiental, o Projeto Sementes da Vida e o Espaço da Cidadania Ambiental (Ecam), todos voltados ao incentivo da cultura da preservação, da sustentabilidade e da educação ambiental, visando maior conscientização do cidadão e da chamada “ecocidadania”.
O magistrado também chegou a receber a Menção Honrosa – Juiz Especial, do VI Prêmio Innovare, com o trabalho “A Justiça do século XXI”; e foi assessor técnico na Conferência das Partes n.º15 da Convenção das Nações Unidas para Mudanças Climáticas em Copenhague – Dinamarca, em 2009.