“Temos a oportunidade de transformar esse sonho em realidade. É o potencial do nosso Centro de Bionegócios, que vai poder efetivamente fazer a ligação entre todo o ambiente acadêmico, de pesquisas, com as empresas", afirmou o superintendente da Suframa, Algacir Polsin.
(Foto: Arlesson Siscú)
Foi realizado nesta sexta-feira (6), pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), em parceira com o Ministério da Economia, o lançamento do edital de chamamento público para a seleção de uma entidade sem fins lucrativos, em formato de Organização Social. A iniciativa visa encontrar uma gestão para o Centro de Bionegócios da Amazônia.
Durante o evento, realizado na sede do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), foi o explicado que o novo modelo de gestão do Centro de Bionegócios da Amazônia visará posicionar o CBA como um centro de inteligência, apoio e fomento às iniciativas que promovam o aproveitamento econômico, racional e sustentável da biodiversidade da região amazônica.
“Temos a oportunidade de transformar esse sonho em realidade. É o potencial do nosso Centro de Bionegócios, que vai poder efetivamente fazer a ligação entre todo o ambiente acadêmico, de pesquisas, com as empresas. Vamos transformar em um produto que interesse a sociedade, crescendo cada vez mais a chamada bioeconomia”, afirma o superintendente da Suframa, Algacir Polsin.
O lançamento do edital vem após a autorização da publicização das atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação voltadas a negócios na área de bioeconomia do CBA, ocorrida ainda em março.
Poderão participar do processo seletivo as entidades de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao desenvolvimento de novos negócios e projetos, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico e inovação, e à formação e qualificação de fornecedores, preferencialmente em bioeconomia.
As propostas de Organizações Sociais interessadas em gerir o Centro de Bionegócios da Amazônia poderão ser enviadas dos dias 20 a 25 de junho. De acordo com o gestor do CBA, Fábio Calderaro, a escolha da Organização Social será feita a partir de critérios determinados pela Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia (Sepec/ME).
Ainda segundo ele, a escolha de uma nova gestão não trará tantos impactos para as pesquisas que já estão em curso.
“Todas as atividades aqui serão ligadas – ou transferidas – para a entidade privada que vai fazer a gestão do CBA, qualificada como Organização Social. O que muda de fato é que o CBA passa a ter mecanismos mais flexíveis e que dão mais velocidade para que possamos acompanhar a inovação tecnológica”, disse o gestor do CBA.
Criado em 2002, com o objetivo de estimular o desenvolvimento alternativas econômicas baseadas na ciência e tecnologia, visando um melhor aproveitamento da biodiversidade, o Centro de Bionegócios da Amazonia busca fazer com que pesquisas desenvolvidas nele possam trazer soluções e produtos capazes de fazer o setor produtivo local gerar emprego e renda a partir da preservação ambiental.