Rodrigo Guedes (Republicanos), que participou da gestão de Arthur Neto com diversas renovações de contrato com a empresa terceirizada Mamute Conservação, chegou a subir o tom contra a Semulsp
(Foto: Gilson Mello)
O protesto organizado por funcionários da empresa Mamute Conservação, Construção e Pavimentação Ltda, empresa de limpeza pública que prestou serviço para a Prefeitura na última década, chegou à sessão da Câmara Municipal de Manaus (CMM) nesta terça-feira (16). O vereador Rodrigo Guedes (Republicanos) disse ao A CRÍTICA que a Secretaria de Limpeza Pública (Semulsp) é um “antro de corrupção”.
O assunto veio à baila com a fala Guedes que questionou o líder do prefeito, Marcelo Serafim (Avante) sobre um processo judicial que estaria em aberto e no qual, conforme a empresa Mamute disse em audiência pública no Ministério Público do Trabalho (MPT), a prefeitura estaria devendo.
Ato reuniu dezenas de manifestantes na frente da Prefeitura de Manaus (Foto: Gilson Mello)
Segundo Marcelo Serafim, ainda durante a manhã, foi feito um acordo da prefeitura com os funcionários da Mamute para que sejam honrados os pagamentos de todas as faturas que estavam em aberto.
Guedes, que presidiu o Procon-Manaus na gestão do ex-prefeito Arhur Virgílio Neto, que governou a cidade entre 2012 e 2019 e renovou inúmeras vezes o contrato com a empresa sob suspeita, inclusive de direcionamento de contrato sob investigação do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), disse que os dois contratos emergenciais feitos pela atual gestão foram feitos “de forma ilegal”.
Rodrigo Guedes subiu o tom contra a Semulsp (Foto: Reprodução)
“A Semulsp é um antro de corrupção. Ali precisaria de uma operação da polícia federal, porque são dezenas de contratos ilegais, principalmente na prestação de serviços de limpeza”, acusou Guedes ao lembrar do rompimento da prefeitura com a Mamute para contratação da nova empresa de limpeza pública MURB.
Ele ainda afirmou que não havia como a Mamute não saber da Lei de Licitações que estabelece o limite de 5 anos para renovações de contratos do poder público com empresas privadas. Os trabalhadores reclamam que receberam, no dia 5 de agosto, um salário menor do que o previsto e requerem que qualquer valor devido pela prefeitura à empresa seja direcionado aos trabalhadores.
A Semuslp por meio de nota, esclareceu que os repasses financeiros para a empresa Mamute estão em dia e que o pagamento dos profissionais é de responsabilidade exclusiva da empresa. A pasta se colocou à disposição da comunidade para eventuais esclarecimentos