Aumento de R$ 223 milhões em relação aos seis primeiros meses do ano anterior vem animando representantes do setor. Os dados foram divulgados pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Amazonas
Números da Ademi-AM mostram melhora no setor imobiliário amazonense em relação a 2021 (Foto: Junio Matos)
O mercado imobiliário no Amazonas vem comemorando crescimento nos seis primeiros meses deste ano. Para se ter ideia, os indicadores apresentaram o faturamento de R$ 689 milhões neste primeiro semestre, enquanto no mesmo período do ano passado, o setor havia conquistado R$ 466 milhões. Em números, o crescimento é de 47% em comparação com 2021.
Os dados são da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Amazonas (Ademi-AM) e fazem parte do estudo de indicadores imobiliários do terceiro trimestre de 2022. Os números foram divulgados nesta terça-feira (9). De acordo com o diretor da Comissão de Indústria Imobiliária de Ademi, Henrique Medina, a razão do crescimento surgiu da venda de lotes de terras em condomínios fechados.
O diretor da Comissão de Indústria Imobiliária de Ademi, Henrique Medina, ao lado do presidente Albano Maximo (Foto: Junio Matos)
Mesmo com cenários pouco positivos para a economia como aumento de juros e insumos da construção civil, Medina vê com otimismo a confiança do empresário e do cliente no sentido de adquirir o imóvel. “Acredito que o Brasil está numa condição de crescimento econômico descolado do mundo. E está fazendo, sim, com que a confiança do nosso cliente continue alta. Outra coisa é a questão do financiamento, grande parte dos imóveis são vendidos na condição financiada”.
Hoje, conforme Henrique Medina, o mercado imobiliário engloba todos os tipos de clientes e em diversas faixas etárias. Há tanto grandes procuras por lotes de alto padrão, aqueles que custam R$ 600 a R$ 1 milhão, quanto os chamados econômicos que vão até R$ 200 mil. Ele afirma que houve vendas consideráveis de lotes econômicos no mês de junho, o que se dá devido às condições de financiamento.
Para o segundo semestre, a expectativa é que o setor amazonense chegue até 1 bilhão de reais. De acordo com o presidente da Ademi-AM, Albano Maximo, para chegar até esse montante, o desafio será driblar ao menos três fatores e um deles é aumento dos preços dos insumos da construção civil, além da alta de juros.
Albano Maximo é presidente da Ademi-AM e falou sobre as expectativas para 2022 (Foto: Junio Matos)
A soma das vendas de imóveis novos nos três primeiros meses de 2022 representa um montante de R$ 354 milhões, considerado o melhor da série histórica desde o ano de 2017. No segundo trimestre os números chegaram a R$ 335 milhões, se comparado ao mesmo período do ano passado houve um crescimento de 10%. Com a soma dos dois trimestres, o setor conquista um montante de quase R$ 700 milhões. Os dados são da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Amazonas (Ademi-AM) e fazem parte do estudo de indicadores imobiliários do terceiro trimestre de 2022.