TREZE DÉCADAS

Ministério Público do Amazonas completa 130 anos mirando em reestruturação

Em solenidade realizada na sede da instituição, o procurador-geral Alberto Rodrigues Júnior citou o procedimento de reforma administrativa do órgão ministerial visando melhorar a qualidade de atendimento ao cidadão amazonense

Giovanna Marinho
21/07/2022 às 14:26.
Atualizado em 21/07/2022 às 14:26

(Foto: Divulgação/MP-AM)

A reestruturação do Ministério Público do Amazonas (MP-AM) deve ser o foco da instituição nos próximos anos. É o que afirmou o Procurador-Geral, Alberto Rodrigues Júnior, durante o ciclo de palestras que a largada para a comemoração dos 130 anos do órgão amazonense. O evento ocorreu na manhã desta quinta-feira (21), na Zona Oeste de Manaus.

“A gente passa principalmente por uma reforma administrativa, para que a gente possa dar uma qualidade maior de atendimento ao cidadão amazonense. É fundamental que a gente estruture todo o nosso interior e a capital para que a gente possa promover justiça com mais eficácia para nossa sociedade amazonense”, declarou o Alberto.


O procurador-geral de Justiça Alberto Rodrigues Júnior (Foto: Divulgação/MP-AM)

Marcaram presença no encontro representantes do judiciário e executivo, como o chefe da Casa Civil, Flávio Antony Filho, o procurador-geral do município, Marco Aurélio Choy, a desembargadora do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), Vânia Marinho, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Amazonas (OAB-AM), Jean Cleuter, a presidente em exercício do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), Yara Lins dos Santos, além de representantes do Ministério Público do Acre e de estados do Nordeste.

O procurador-geral ressaltou o trabalho do parquet na defesa dos direitos dos cidadãos amazonense, em especial, das minorias e em prol da educação. E destacou também a atuação no combate aos crimes contra o meio ambiente e a corrupção. As palavras estiveram presentes ao longo do discurso feito por ele aos presentes do auditório do MP-AM.

“Temos nossos 130 anos de história dentro do Estado do amazonas. Temos um vínculo muito forte, assim como no país todo. A instituição prima por defender a sociedade. O seu papel é ser fiscal da lei. Então nós estamos sempre tentando atuar dentro do que nossa peculiaridade no Amazonas é atuar na defesa do meio ambiente e da floresta amazônica, promovendo políticas públicas pra todo o caboclo amazonense”, disse Alberto Júnior.

Apelo pela paz

Durante as falas, o subdefensor Público Geral  do Amazonas, Thiago Nobre Rosas, fez um apelo pela paz. Usando um texto de Papa Francisco, ele remeteu aos tempos conturbados que a Democracia brasileira enfrenta nos últimos tempos, e reafirmou a necessidade que o MP-AM e os demais órgãos do judiciário trabalhem como conciliadores de conflitos. 

“Nós precisamos dialogar um pouquinho. Precisamos sentar em uma mesa e perguntar qual o interesse do outro e qual a necessidade do outro. Quem melhor para representar isso do que o próprio Ministério Público? Esse é o momento que a sociedade grita a nós órgãos e sistema de justiça: por favor renasça. Façam a gente dialogar de novo porque a gente não consegue mais conversar. Estamos nos matando”, declarou o subdefensor.

A programação de aniversário do MP-AM, continuará até o dia 31 de julho. Além das palestras, haverá também a reunião do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais (CNPG) e uma corrida de rua.

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