Solenidade aconteceu nesta sexta-feira, 3, na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM), no Plenário Ruy Araújo
(Foto: Raphael Alves/TJAM)
O Ministro José Antonio Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou na cerimônia de outorga do Título de Cidadão do Amazonas concedido a ele que sempre defendeu o Amazonas e que agora fará mais a partir daquilo que é definido na constituição e que atuará na proteção dos direitos. A solenidade aconteceu nesta sexta-feira, 3, na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM), no Plenário Ruy Araújo, atendendo a propositura de autoria do Deputado Estadual Belarmino Lins (Progressistas).
“Me tornar um cidadão do estado do Amazonas me faz mais ainda defender esse estado naquilo que for seu direito, no que a constituição e as leis do nosso país imporem para nós fazermos a guarda. A guarda da constituição também é a guarda da Amazônia e do estado do Amazonas. Sempre o fiz, mas agora vou fazê-lo com um sentimento de um caboclo. Com um sentimento de um integrante dessa pluralidade e diversidade desse povo tão querido, e desse povo que na verdade a própria humanidade deveria homenagear porque é povo que preserva a maior floresta e a maior diversidade cultural e de riquezas de todo o mundo”, afirmou o ministro.
O ministro natural de Marilia (SP) lembrou que seus conterrâneos poderiam desgostar de sua atuação na defesa dos interesses da Zona Franca de Manaus. “Não tenho dúvidas que muitas pessoas de São Paulo iam reclamar ou pedir contra a Zona Franca de Manaus. Porque evidentemente que o meu estado de nascimento seria o maior beneficiado caso houvesse o retrocesso na ZFM. Pode ser que necessite de aprimoramentos, Mas nós sabemos como brasileiros antes de tudo, da importância da manutenção desse projeto geopolítico do estado brasileiro, para nós estarmos presentes no globo como aquele país que mais preserva a sua floresta”, afirmou.
“Podemos dizer, e aí o meu maior orgulho de ter se tornado um cidadão do Amazonas, que eu me tornei cidadão de um estado e da localidade do mundo mais diversa que existe”, afirmou.
Dias defendeu também que agora é um Caipira que se torna Caboclo. “Essa diversidade e pluralidade que não é só de um caipira que vira cabloco, mas é da razão da existência desse próprio estado que no seu surgimento uniu os povos da floresta, os índios, a coroa portuguesa e daí surge essa diversidade e pluralidade.