Ação faz parte do plano de revitalização do Centro Histórico de Manaus. Já foram investidos mais de R$ 11 milhões em desapropriação
A prefeitura de Manaus vai desapropriar por R$ 11.804.402,85 milhões 6 propriedades que fazem parte do parque Mirante da Ilha, na primeira fase de implantação do plano estratégico de urbanização de Manaus da revitalização do centro histórico.
O projeto está sendo desenvolvido por meio do Instituto Municipal de Planejamento Urbano, e os espaços estão localizados nas ruas Bernardo Ramos e av. Sete de Setembro, no Centro de Manaus. A declaração foi dada pelo Diretor-presidente da Implurb, o Engenheiro Carlos Valente na manhã desta quarta-feira, 28, em tribuna popular na Câmara Municipal de Manaus.
Os pagamentos serão nos valores de R$9.499.315,84; R$746.664,85; R$ 1.091.780,75; R$198.660,44 para benfeitoria+terreno; R$187.191,07 e R$80.788,90 para os terrenos.
Segundo Valente, o programa foi discutido ao longo de 6 meses e é composto por 4 etapas. A primeira etapa do programa será entregue em julho de 2023, de acordo com a programação do Implurb.
“Do ponto de vista da primeira etapa do nosso centro, o dinheiro para apropriações, os imóveis, processos e os chamamentos aos proprietários está pronto. Os dois pontos mais onerosos já estão garantidos”, assegurou.
A Revitalização do centro histórico de Manaus foi Integrada em 3 centros: +Vida, + Negócios, +História.
“Estes três eixos são partes de um todo integrados. Eles não estão separados um do outro e eles são divididos apenas por uma questão metodológica. Mas a gente sempre busca um alinhamento de todas as ações dos eixos. Esse programa é coordenado pelo Implurbm mas tem também a participação da Secretaria Municipal de Trabalho e Inovação (Semtepi), por que a área desse programa possui tratamento tributário diferente; e também a ManausCult qe será o operador de todo esse trabalho”, afirmou.
O projeto objetiva construir o mirante da Ilha de São Vicente com um píer de atracação e uma das estações do futuro teleférico de Manaus.
O diretor destaco as 'economias' que a prefeitura fez com o planejamento. “Nas apropriações estimadas Nós já economizamos R$1 milhão e pouco. O dinheiro das desapropriações, os chamamentos públicos, eu já tenho assinaturas de termos de acordo de concordância. Só preciso pagar e é uma questão burocrática dentro do implurb”, disse.
“Falta apenas nós encontrarmos 1 ou 2 que não conseguimos contatar. Se não encontrarmos, nós vamos ao judiciário e pedir ao juiz que determine a emissão de posse, depositar o valor da desapropriação e vamos tocar o barco. Mais cedo ou mais tarde o proprietário aparece, vai no Judiciário, arrecada o dinheiro e segue sua vida”, afirmou.