'Família Acolhedora'

Secretaria garante recurso financeiro ao Janell Doyle, mas por apenas nove meses

Programa “Família Acolhedora”, que auxilia crianças vítimas em vulnerabilidade, corria o risco de deixar de receber apoio municipal. Secretaria alega 'restrição orçamentária'

Amariles Gama
13/05/2022 às 17:21.
Atualizado em 13/05/2022 às 18:31

(Foto: Divulgação)

Representantes do Lar Batista Janell Doyle e da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc) se reuniram ontem (12), e após tratativas garantiram a continuidade do programa “Família Acolhedora”, que seria encerrado por falta de recursos. 

Em comunicado, a instituição beneficente afirmou nesta semana que encerraria dois de seus serviços mantidos por meio de editais de fomento, cujos projetos não tinham sido renovados. Entre eles o projeto “Família Acolhedora”, fomentado pela Semasc até novembro do ano passado.

Após a reunião, a Semasc garantiu que será repassado pela pasta, ainda em 2022, um recurso de R$ 342.450,00 relativo ao serviço Família Acolhedora. “Para que a OSC (Organização da Sociedade Civil) receba o recurso, será necessário ajustar o projeto para estar apta a receber o recurso”, afirmou a secretaria.

De acordo com a diretora do Lar Batista Janell Doyle, Magaly Araújo, o ajuste necessário no projeto é relacionado ao valor solicitado e o valor disponível pela pasta. Também foi necessária uma redução no prazo de duração do projeto para caber no orçamento. 

“O nosso valor era maior, e eles disseram que só tinha disponível esse valor, e que nós reduzíssemos o projeto para dar entrada novamente. Então foi reduzido para nove meses o valor que era pra 12 meses, e chegamos nesse valor. Hoje, já devemos dar entrada novamente com esse reajuste”, disse a diretora. 

O programa “Família Acolhedora” consiste em proporcionar lar provisório a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, até que eles possam retornar aos seus lares de origem ou sejam adotados. As famílias cadastradas no programa recebem uma ajuda de custo pelo programa, financiada por meio dos projetos de fomento. 

“Convivência e Fortalecimento de Vínculos”

Por falta de recursos, a instituição também comunicou o encerramento do programa “Convivência e Fortalecimento de Vínculos”, que desde 2001 fazia um trabalho de assistência social com famílias do bairro Mauazinho, na Zona Sul de Manaus. 

O programa era fomentado pelo Fundo Manaus Solidária, da Prefeitura de Manaus, mas não houve repasse de recursos esse ano, segundo a instituição.

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