Neste domingo, mais de 156 milhões de brasileiros e brasileiras vão às urnas eleger presidente, governadores, deputados e senadores
A ordem de votação dos cargos em disputa, na urna eletrônica, é deputado federal, deputado estadual, senador, governador e presidente (Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE)
Neste domingo – 2 de outubro – os mais de 156 milhões de brasileiros irão às urnas decidir, pelo voto, quem são os candidatos que irão conquistar mandatos para um terço do senado, à composição das 513 cadeiras da Câmara dos Deputados, das assembleias legislativas nos estados, no primeiro turno. E aos governos estaduais e à Presidência da República que, nesse caso, poderá ter segundo turno se os candidatos a esses cargos não alcançarem 50% mais um do total dos votos válidos.
Será possível, nessa mesma noite, conhecer os resultados da primeira etapa das eleições. A adoção do horário nacional para o horário de votação possibilitará que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) agilizar a apuração dos votos nacionalmente e apresentar o primeiro grande quadro dos eleitos.
A eleição dos representantes nos poderes executivo e legislativo se traduz na expressão mais elevada da experiência democrática de um país. Em diferentes dimensões, fragilidades e solidez, a democracia se manifestará e reunirá, em acontecimentos como este, indicadores fundamentais para confirma-la, negá-la, renová-la e torna-la cada vez mais qualificada como regime de governo.
A Justiça Eleitoral do Brasil disponibiliza, em âmbito interno e para todo o mundo, informações que asseguram a eficiência de um dos mais modernos empreendimentos eleitorais do mundo. Para isso, milhares de técnicos trabalharam e continuam trabalhando em todo o país na funcionalidade e garantia do sistema que receberá os votos e os contabilizará.
São tarefas que envolvem ampla engrenagem de pessoas, equipamentos e testes quanto a inviolabilidade das máquinas por onde o voto do eleitor percorrerá. A reafirmação pela democracia passa por assegurar a realização do processo eleitoral, dotar de maior nível de segurança o voto eletrônico utilizado desde 1995, mobilizar os cidadãos aptos a votar a participarem, ampliação das parcerias entre organismos nacionais de fiscalização e de observação internacionais e promover testes de segurança diante dos ataques.
Todas as pesquisas sobre a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro demonstraram que a maioria absoluta da sociedade confia no voto eletrônico, o que é outro elemento de reforço à democracia. As manobras e as tentativas de colocar sob suspeição a urna eletrônica não tiveram êxito, ao contrário, receberam como resposta procedimentos de reforço ao modelo que se estende como referência da vontade dos brasileiros, em porção maior, em viver democraticamente neste País.