Amazônia Festeira

Bumbódromo vira céu estrelado na apresentação do Caprichoso

Homenagens ao povo parintinense, aos sobreviventes da pandemia e à cultura que salva marcam início da terceira noite de apresentações

Giovanna Marinho
27/06/2022 às 00:03.
Atualizado em 27/06/2022 às 00:40

Sinhazinha Valentina Cid e o boi Caprichoso na abertura da terceira noite (Gilson Mello)

O boi Caprichoso aterrissou na terceira noite 55º Festival Folclórico de Parintins, fazendo da arena do bumbódromo um céu estrelado. Com o tema "A Amazônia-Festeira: o clamor do povo", o touro negro propõe uma homenagem ao povo parintinense e aos sobreviventes da pandemia com a cultura que salva.

Ao lado de um violinista e do levantador de toadas Patrick Araújo, cantando “Feito de Pano e Espuma”, o bumbá veio em um bloco içado por um guindaste ornado por três grandes estrelas azuis e convidou a galera azulada para brincar de boi.

O apresentador Edmundo Oran, o Amo do Caprichoso, Prince do Boi, Mãe Catirina e Pai Francisco vinham abaixo em outra alegoria composta por uma imensa estrela azulada, com o amo entoado “Chamada do Boi”. 


Boi da Francesa pintou o Bumbódromo de azul na abertura da terceira noite de Festival (Junio Matos)

 “Chegada do Meu Boi" e “É, festa de novo” estrondaram no rufar da Marujada e a galera explodiu na arquibancada enquanto o azul e branco tomava o chão do Bumbódromo. 
Caprichoso ganhou o centro do espetáculo para evoluir com a toada “Evolução das cores II”. Enquanto isso a primeira alegoria ia ganhando forma para compor o espetáculo e a cênica para a Figura Típica “O Brincador de Boi”, que traz a memória ao boi de antigamente,  incorporando as pessoas que fazem a festa acontecer.

A alegoria tinha uma composição de imensos bonecos com o rosto de pessoas que fizeram parte da história da brincadeira e ainda uma grande Nossa Senhora do Carmo, padroeira de Parintins, e a catedral que leva o nome da santa. Com o pouso de uma mariposa que saia da alegoria, a Sinhazinha da Fazenda, Valentina Cid chegou a festa do boi azul.

Viva a Cultura

Patrick Araújo mostrou toda potência de sua voz cantando a toada “Viva a Cultura Popular” e embalou a galera do boi da estrela na testa. Na mesma mariposa que trouxe a Sinhazinha da Fazenda, a Rainha do Folclore Cleise Simas chegou e bailou com “Rainha das Lendas”. Ela usava uma indumentária homenageando a Marujada e fez uma performance tocando chocalho.


Rainha do Folclore do Caprichoso, Cleise Simas, evolui na arena (Gilson Mello)

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