NO CLIMA

Ludimila Queiroz e Wilson Lima são escalados para cobertura do Festival de Parintins

A dupla de apresentadores volta a repetir a parceria na 51ª edição do festival, que será transmitido ao vivo pela Rede Calderaro de Comunicação nos dias 24, 25 e 26. Este será o quarto ano de Ludimila na função, e ela garante que vem entrando no clima da festa desde o início do ano

Rosiel Mendonça
20/06/2016 às 13:00.
Atualizado em 12/03/2022 às 07:52

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Ludimila Queiroz entra na cabine de transmissão do Festival de Parintins com o pé direito, repetindo um ritual que faz diariamente antes de apresentar o “Magazine”, no estúdio da TV A CRÍTICA, em Manaus. Já Wilson Lima, do “Alô Amazonas”, sente como se estivesse colocando um Boeing no ar nos momentos que antecedem a abertura de cada noite do evento. Essas são só algumas impressões de quem fica do outro lado da telinha com a missão de transmitir para quem ficou em casa um pouco da emoção que toma conta do Bumbódromo.

A dupla de apresentadores volta a repetir a parceria na 51ª edição do festival, que será transmitido ao vivo pela Rede Calderaro de Comunicação nos dias 24, 25 e 26. Este será o quarto ano de Ludimila na função, e ela garante que vem entrando no clima da festa desde o início do ano.

“Quando fui pela primeira vez eu conhecia muito pouco de boi, e era o ano de comemoração do centenário de Caprichoso e Garantido, então tive que estudar bastante. De lá para cá, fiquei mais familiarizada com o assunto, os itens oficiais e a dinâmica das apresentações. É para gostar cada vez mais do festival como um todo”, declara a apresentadora.

Ela conta que a equipe costuma chegar com uma semana de antecedência na Ilha Tupinambarana para planejar cada detalhe da apresentação das três noites. Para isso, os bois repassam para os apresentadores um roteiro do que vai acontecer na arena, com o compromisso de que tudo será mantido em sigilo.

Além disso, são levantadas informações complementares sobre confecção das alegorias, preparação dos itens oficias, dentre outras – tudo para que a experiência dos espectadores seja a mais completa possível. “As marcações também são importantes para que as câmeras estejam posicionadas na hora certa. Claro que algumas coisas pegam a gente de surpresa e que os bois acabam não revelando”.

Sem entregar para quem vai a sua torcida pessoal, a apresentadora afirma que o desejo de toda a equipe é que ambos se saiam bem no Bumbódromo. Ainda assim, Ludimila diz que o nervosismo é inevitável, em especial na noite de abertura. “É um trabalho que exige muita atenção, até para não trocar os nomes dos bois, afinal são duas horas e meia com todos os holofotes voltados para cada um”.

Preparação

Para Wilson Lima, as maiores apreensões de toda a transmissão são sempre no momento de os bois entrarem na arena. A montagem e posicionamento das alegorias e a corrida contra o relógio são algumas das preocupações que passam pela cabeça da equipe. E não é de hoje que o jornalista conhece a dinâmica do festival: como repórter, ele participou de duas coberturas da RCC, e em 2013 voltou à Ilha como apresentador.

“Tanto como repórter quanto como apresentador há uma exigência de conhecer o que vai acontecer no Bumbódromo, mas na condição de apresentador esse conhecimento precisa ser mais amplo, porque há o risco de ter que continuar a narração mesmo que nada esteja acontecendo na arena”, explica.

Por isso, explorar a cidade de Parintins e visitar os galpões de Caprichoso e Garantido fazem parte da rotina de preparação dos apresentadores. “Conhecer a geografia da Ilha também é importante para localizar quem estiver assistindo ao festival pela primeira vez”.

Uma estratégia que ele adotou nos últimos anos foi a de fazer anotações sobre as apresentações que já acompanhou, e é esse material que ele retoma no ano seguinte quando chega a hora de mergulhar de novo na cultura dos bumbás. “Pode até ser que eu não use nada dessas anotações, mas prefiro ter esse conhecimento comigo”, diz.

No mais, é respirar boi-bumbá 24h por dia enquanto a equipe da TV estiver em solo parintinense. E depois é até difícil sair do clima: “Quando a gente volta, é inevitável passar duas semanas cantando mentalmente as toadas”, conclui Ludmila.

Dissica Calderaro, diretor-presidente do Sistema A Crítica de Rádio e Televisão

“Nós estamos preparando mais uma vez uma transmissão humanizada do o Festival de Parintins, com a missão de não perder nenhum segundo e detalhe dessa festa grandiosa. Eu tive a oportunidade de visitar os galpões e, apesar das dificuldades, vi dois bois impressionantes. Fizemos investimentos em equipamentos para cobrir toda a arena e para que o espectador se sinta mais uma vez dentro do Bumbódromo”.

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