Com a ausência dos recursos do Estado e alguns patrocinadores, que este ano não vão investir no espetáculo, os bois estão convocando seus torcedores para colaborar tanto com materiais utilizados na confecção das alegorias quanto com outros tipos de apoios
fghgfhfgh.JPG
A solidariedade virou uma das características principais deste Festival Folclórico de Parintins (a 325 quilômetros de Manaus). Com a ausência dos recursos do Estado e alguns patrocinadores, que este ano não vão investir no espetáculo, os bois estão convocando seus torcedores para colaborar tanto com materiais utilizados na confecção das alegorias quanto com outros tipos de apoios.
E a receptividade vem sendo boa. É o caso de torcedores como Ester Almeida, empresária do ramo de confecções e proprietária da loja Q’Boi. Sensibilizada com a situação das associações folclóricas, a caprichosa resolveu ajudar não apenas o seu boi da estrela, mas também o ‘contrário’. Para o Caprichoso ela comprou galões de tinta branca; já para o Garantido ela financiou a aquisição de tinta branca, verde, cola e pinceis.
“Quando eu vi os bois pedindo ajuda com materiais, me ofereci para ajudar, primeiro ao Caprichoso e depois ao Garantido. A mesma quantia em valores que dei para um foi para o outro. Creio que eles ficaram satisfeitos, porque todo parintinense, queira ou não, depende do Festival. E nessa hora que eles estão precisando de ajuda é a hora de colaborar”.
Para a empresária, os torcedores dos bumbás devem assumir o papel de apoiadores do Festival para garantir a realização dele nos próximos anos. “Se pudesse ajudar mais eu ajudaria. Quando a festa começou, foi com a ajuda das pessoas. E hoje parece que as coisas estão voltando para isso”. Além do apoio espontâneo, o Caprichoso vem convocando torcedores a colaborar e realizando eventos. Doações podem ser feitas no escritório do boi, que fica na rua Silva Meirelles.