O mandado de prisão foi expedido no dia 13 de abril deste ano, pela 3ª Vara Especializada em Crimes de Uso e Tráfico de Entorpecentes (Vecute) e cumprido na tarde de terça-feira dia (16)
(Fotos: Vanessa Oliveira / TV A Crítica)
Doze anos de prisão em regime fechado é a somatória da pena do casal Railssa Aguiar de Almeida, 46, e Vanderley Rodrigues Alves, 48, por tráfico de drogas. Ela é a coordenadora do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do bairro Alvorada, Zona Centro-Oeste de Manaus
O mandado de prisão foi expedido no dia 13 de abril deste ano, pela 3ª Vara Especializada em Crimes de Uso e Tráfico de Entorpecentes (Vecute) e cumprido na tarde de terça-feira dia (16). Pela decisão do magistrado, Railssa cumprirá 5 anos e 3 meses, e Vanderley, 6 anos e 9 meses de prisão, ambos em regime fechado.
O casal foi preso por policiais do 10º Distrito Integrado de Polícia (DIP), em ação conjunta com as equipes da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM) centro-sul.
O mandado de prisão foi expedido no dia 13 de abril deste ano, pela 3ª Vara Especializada em Crimes de Uso e Tráfico de Entorpecentes (Vecute).
De acordo com o delegado Jander Mafra, titular da unidade policial, antes do cumprimento do mandado, a dupla já havia sido presa em flagrante pelo mesmo crime no ano de 2007.
O delegado Jander Mafra explicou que Railssa e Vanderley estavam respondendo ao processo em liberdade. Após os policiais tomarem conhecimento da decisão judicial em nome do casal, iniciaram as diligências para cumprir o mandado.
“Em posse do mandado, juntamente com a DECCM centro-sul, conseguimos prender Railssa em seu local de trabalho e, em seguida, efetuamos a prisão de Vanderley, em sua residência, no bairro Alvorada, zona centro-oeste”, contou o titular.
De acordo com denúncias oferecidas pelo Ministério Público Estadual, no dia 05/11/2007, por volta das 08 horas, policiais federais realizavam diligências no porto Roadway, a fim de verificarem a veracidade de uma denúncia anônima segundo a qual os ocupantes de um carro vermelho entregariam levando drogas à um tripulante da embarcação Golfinho do Mar, que estaria em frente à passarela de acesso ao Porto Privatizado.
Os policiais federais observaram quando um veículo, de marca Volkswagen, modelo Fox, cor vermelha, parou em frente à referida passarela, tendo o tripulante da embarcação entrado no carro.
Neste momento, os policiais abordaram o veículo, verificando que dentro do mesmo havia quatro pessoas: Vanderley Rodrigues Alves, o motorista; Railssa Aguiar de Almeida, esposa de Vanderley, no banco do carona; Antônio Carlos Madeiro da Silva e Manese Nunes Ribeiro, tripulante da embarcação, no banco de trás.
Os policiais iniciaram a revista no referido veículo, encontrando, em uma gaveta abaixo do banco do motorista, uma sacola plástica contendo quatro pacotes de substância entorpecente, identificada como cocaína, com peso total de 1.065 gr. (um quilo e sessenta e cinco gramas).
Foram ainda encontrados no veículo, 19 pares de tênis supostamente procedentes da Bolívia, sendo alguns falsificados e todos sem nota fiscal. Ao realizarem vistória nos pertences de Vanderley, os policiais observaram que o mesmo possuía documentos falsos: cédula de identidade, cartão esplanada de crédito próprio, cartão Bradesco e cartões com o nome falso de Wanderley Alves Rodrigues.
Os policiais realizaram ainda revista na residência de Railssa, no Conjunto Mundo Novo, bairro Cidade Nova, ocasião em que foram encontradas a quantia de R$ 7.000,00 (sete mil reais) e US$ 100,00 (cem dólares). O veículo utilizado para o crime pertence à denunciada Railssa Aguiar de Almeida, que também se encontrava no carro junto com a droga.
A reportagem de A CRÍTICA tentou contato com a Secretaria da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc) a respeito da prisão da Railssa Aguiar de Almeida, 46. A pasta afirma que irá se posicionar apenas quando houve mais informações da Polícia Civil e advogados de defesa da suspeita.