Tailan de Albuquerque Barros, 23, deverá pagar três salários mínimos, pouco mais de R$ 3 mil reais, para deixar a cadeia A criança de nove anos foi arremessada para o outro lado da via. O estado de saúde é grave
A Justiça do Amazonas concedeu liberdade provisória mediante a pagamento de três salários mínimos a Tailan de Albuquerque Barros, 23, preso em flagrante na tarde de ontem (24), por dirgir com sinais de embriaguez e atropelou uma criança de nove anos e um homem de 42 anos, na rua Omar Aziz, bairro Cidade de Deus, zona norte de Manaus.
De acordo com a decisão do juíz Caio César Catunda de Souza, os crimes cometidos por Tailan, indicados pela Polícia Civil como crime de lesão corporal culposa, na direção de veículo automotor qualificado em razão de embriaguez, são passíveis de fiança.
Entretanto, Tailan está proibido de sair de Manaus e terá que permanecer em casa, no período noturno. O homem de 42 anos e a criança de nove anos de idade, permanecem internados no Hospital e Pronto-Socorro (HPS) João Lúcio e o Hospital da Criança da Zona Leste, o Joãozinho.
ENTENDA O CASO
De acordo com o Boletim de Ocorrência (B.O), o acidente de trânsito aconteceu por volta das 17h, quando crianças brincavam no local e um veículo passou em alta velocidade, atropelando duas delas. A criança de nove anos foi arremessada para o outro lado da via. Ainda em alta velocidade, mais a frente, permanecendo na rua Omar Aziz, o homem de 42 anos também foi atropelado ao estar próximo da pista.
Segundo testemunhas, Tailan tentou fugir e ameaçou moradores com uma arma de fogo. Vídeos que circulam na internet, mostram o momento em que o jovem ameaça quem está por perto, que saem correndo com medo. Policiais militares conseguiram deter o jovem que foi levado para o 6º Distrito Integrado de Polícia (DIP).
Tanto a criança de nove anos e o homem de 42 anos, foram socorridos pelo Serviço de Atendiemnto Móvel de Urgência (Samu) e levados para uma unidade de saúde.
A reportagem entrou em contato com a secretaria de saúde para saber acerca do estado de saúde das vítimas. A secretaria informou que não repassa informações acerca do estado de saúde de pessoas internadas sem a autorização da família.
A reportagem tenta contato com a família das vítimas.