Ela dizia que os imóveis eram recuperados de invasões
Ela foi presa por policiais do 25º DIP (Foto: Divulgação)
Heloísa Araújo de Menezes, de 39 anos, foi presa na tarde desta quinta-feira (2) pelo crime de estelionato. Ela prometia passar para o nome dos compradores imóveis que tinham sido recuperados em locais de invasão e mostrava uma identificação de assistente social de uma secretaria municipal para dar mais veracidade à negociação.
O crime aconteceu em outubro de 2019 e a prisão foi em cumprimento a um mandado de prisão preventiva executado por policiais do 25º Distrito Integrado de Polícia (DIP).
Ela foi presa na rua Emílio Moreira, bairro Praça 14 de Janeiro, zona sul de Manaus. O mandado foi expedido pela 10ª Vara Criminal de Manaus, no dia 21 de março deste ano.
De acordo com o delegado Leonardo Marinho, a mulher cometeu o crime em outubro daquele ano, contra um motorista de aplicativo. Heloísa responderá pelo crime de estelionato e ficará à disposição da Justiça.
“Heloísa ofereceu à vítima uma proposta na qual dizia que, se o homem pagasse R$ 3.115 a ela, era possível conseguir dois imóveis em seu nome. Diante da proposta, o homem mostrou interesse, uma vez que a autora se apresentou como assistente social de uma secretaria municipal, mostrando seu crachá para que ele confiasse nela”, disse o delegado.
Conforme Marinho, a vítima ainda questionou a legalidade da negociação, sendo que se tratava de um órgão público, e Heloísa afirmou que os imóveis eram verídicos.
“Ela disse que as casas eram oriundas de recuperação de invasões e não tinha problema algum. Então, eles trocaram contato, e, no dia seguinte, o homem realizou depósitos constantes na conta bancária de uma terceira pessoa, até totalizar o valor oferecido pela mulher. Após a finalização das transferências, a mesma o bloqueou”, falou Leonardo.