Trio estava com armas, dinheiro, droga, celulares e até mesmo uma canoa usada para atacar outras embarcações
O trio foi preso na madrugada desta sexta-feira (Foto: Divulgação)
Polícias do 5º Batalhão da Polícia Militar de Coari (distante 363 quilômetros de Manaus) prenderam em flagrante Eduardo da Silva Moriz, 18, Alex da Silva Arante, 22 e Victor Moriz de Sena, 19, pelos crimes de tráfico de droga e porte ilegal de arma de fogo. A prisão aconteceu na madrugada desta sexta-feira (27).
Com eles, foram apreendidas duas armas, celulares, R$ 14.614,00 em espécie e uma canoa com motor de popa que era usada nos ataques às outras embarcações que navegam, principalmente pelo rio Solimões.
Os polícias chegaram até onde estava o trio por meio de denúncias informada que na rua Abrão, casa 2, bairro Vale da Benção, havia dois homens que estavam guardando armas e drogas.
A guarnição foi até o endereço, onde encontrou Eduardo que estava armado com uma pistola calibre 380, marca Taurus, com numeração raspada e Alex, que estava portando um revólver calibre 32.
Os dois informaram que no local não havia droga porque Victor havia tirado de lá 45 quilos e levado para a sua casa rua Sinésio Meneses, casa 17, no mesmo bairro. Os polícias foram até a casa de Victor, que tentou fugir, mas acabou sendo preso.
Na casa de Vítor foram apreendidos aparelhos celulares; 395 gramas de maconha tipo skunk; e R$ 14.614,00 em espécie. Os três foram apresentados na Delegacia em Coari, junto com o material apreendido.
Conforme o delegado de Coari, José Barradas, os três são integrantes de um perigoso grupo de piratas que atua nos rios, principalmente no rio Solimões, atacando embarcações para praticar assaltos.
Vitor é o líder do grupo e já possui várias passagens pela polícia. De acordo com o delegado os piratas são jovens com idade inferior a 30 anos de idade, na maioria das vezes.
“Eles ficam nos rios em pequenas embarcações e fortemente armados. O alvo principal deles são os traficantes. Eles abordam as lanchas que estão transportando droga, matam as pessoas, jogam nos rios e ficam com a droga” explicou Barradas.