Segundo a Polícia, o assalto foi um crime bem planejado. Para não ser localizado, após a fuga, o suspeito abandonou na mata os telefones que podiam ser rastreados e fugiu apenas com as joias, o dinheiro e outros objetos de valor.
(Foto: Reprodução)
O adestrador de animais Márcio Silva Marques foi preso na tarde dessa terça-feira (14), na avenida Itacoatiara, bairro Gilberto Mestrinho, na zona Leste de Manaus, por policiais do 30 Distrito Integrado de Polícia (Dip). Ele é suspeito da prática de roubo contra um grupo de turistas nas dependências do Museu da Amazônia (Musa) localizado no bairro Cidade de Deus, Zona Norte.
De acordo com o delegado Torquato Mozer, que presidiu as investigações, no assalto ocorrido no mês de março, o suspeito assaltou um grupos de turistas nacionais e estrangeiros, que visitavam o local, e os levou para um orquidário onde os manteve trancados após ter os pertences de valor roubados.
“Ele subtraiu bens valiosos das vítimas, celulares, máquinas fotográficas, computadores, de dinheiro” disse Mozer. O mesmo vestia roupas camufladas, semelhantes às usadas pelo Exército Brasileiro, ficava escondido na mata esperando a hora certa pra atacar.
De acordo com o delegado, foi um trabalho longo e demorado para chegar ao ladrão que, além da roupa camuflada ele ainda usava máscaras para esconder o rosto. “ Ele, algum momento do crime, quando as vítimas já estavam presas, em cárcere, com a arma na mão no orquidário, ele retirou a máscara para limpar o suor ou algo do tipo e as pessoas conseguiram reconhece-lo”.
Com base nessas informações passadas pelas vítimas foi possível elaborar um retrato falado do criminoso. Atravéz disso a polícia passou a fazer buscas no banco de dados, do Departamento de Identificação e foi achado alguém semelhante. As imagens foram mostradas as vítimas e estas reconheceram Márcio como o assaltante do Musa.
Na tarde de ontem, os policiais chegaram ao endereço do suspeito e fixaram a prisão dele. No local a polícia apreendeu deu o chapéu camuflado que ele estava usando praticou o assalto.
Conforme o delegado o assaltou foi um crime planejado. Para não ser localizado, após a fuga, ele abandonou na mata os telefones que podiam ser rastreados e fugiu apenas com as joias, o dinheiro e outros objetos de valor.
Um detalhe que chama atenção também é que na ocasião dos assaltos, Márcio chegou a falar em inglês com algumas vítimas estrangeiras a fim de acalmá-las.
As investigações continuam acerca do caso para identificar se outras pessoas participaram dos roubos.