O corpo da jovem foi encontrado ainda em meio à fumaça no último dia 30 de agosto
(Foto: Arquivo da família)
A Polícia Civil investiga o assassinato da estudante Camila Castro Picanço, 16, que foi envenenada, torturada, asfixiada e carbonizada em uma lixeira viciada, na rua das Laranjeiras, no bairro Santa Etelvina, Zona Norte de Manaus.
O corpo da jovem foi encontrado por um morador, que não teve o nome identificado, no último dia 30 de agosto, que ao ver uma fumaça no local pensou que alguém tinha ateado fogo no lixo e quando se aproximou percebeu que se tratava de um corpo.
Familiares de Camila não quiseram comentar sobre o crime, porém, amigos da jovem informaram que a estudante desapareceu no dia 29 de agosto de 2022.
“Ninguém sabia o que tinha acontecido, porque ela disse que iria para a casa da tia. Os familiares quando descobriram que ela sumiu ficaram desesperados e no outro dia encontraram o corpo dela neste estado”, disse um amigo da vítima.
De acordo com informações da polícia, a principal linha de investigação é que Camila foi assassinada, pois foi testemunha ocular de um homicídio na capital amazonense.
“Ela (Camila) viu alguns amigos dela matando um colega. Isso foi queima de arquivo”, contou o amigo da vítima.
Conforme o laudo do Instituto Médico Legal (IML), Camila foi envenenada, asfixiada, torturada e queimada.
O crime é investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).