Esta semana, um dos participantes do crime já havia sido preso
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Outros dois suspeitos de participação no homicídio de Jackson Moura Fernandes, 27, ocorrido em dezembro do ano passado, foram identificados como Ricardo Teixeira de Araújo, conhecido como 'Cacate' e Adriano.
As identificações dos dois homens foram divulgadas nesta quarta-feira (9) pela Polícia Civil do Amazonas em coletiva de imprensa. O único suspeito preso, até o momento, é Yago Oliveira da Silva.
De acordo com o titular da Delegacia Especializada em Homicídio e Sequestros, delegado Ricardo Cunha, Yago e Adriano atiraram contra a vítima. Já Cacate foi mandante do crime.
"Essa vítima é um ex-pertencente a um grupo criminoso, já tinha deixado o mundo do crime, estava trabalhando como barbeiro no bairro Petrópolis e tentaram coopta-lo para retornar a vender entorpecente no seu estabelecimento comercial. Ele não quis, foi quando o traficante da região organizou uma emboscada", contou o delegado.
Após recusar o retorno ao mundo do tráfico de drogas, o “Cacate” ordenou a morte de Jackson, que foi executado por Yago e Adriano com vários disparos de arma de fogo na região da cabeça. A execução foi feita na frente de moradores.
"No dia 24 de dezembro, ele foi chamado pelo Adriano e Yago para se fazer presente na escadaria do beco Mossoró no bairro Petrópolis. Foi quando tanto o Cacate quanto os outros dois comparsas executaram na frente de todo mundo com vários disparos de armas de fogo".
O delegado relatou que a vítima vestiu a roupa que havia comprado para o Natal e disse a sua mãe que iria sair, porém, não sabia se retornaria para sua casa.
Procurados
Os dois suspeitos continuam sendo procurados pela Polícia Civil do Amazonas. Para colaborar com informações sobre o paradeiro dos homens é disponibilizado o disque denúncia: (92) 98118-9535, 190 e 181. A PC-AM garante total sigilo do denunciante.
Procedimentos
A prisão de Yago Oliveira ocorreu na segunda-feira (7) no bairro Tancredo Neves, zona leste da cidade. Yago responderá por homicídio e será conduzido à Central de
Recebimento e Triagem (CRT), localizada no quilômetro 8, da rodovia federal BR-174, onde passará por audiência de custódia e ficará à disposição da Justiça.