Após a servidora abrir a porta, ele entrou no apartamento, conversaram e a ameaçou com uma faca para que ela fizesse um pix, para que ele comprasse o remédio do filho, que teria anemia
Caio foi levado ao IML para exame de corpo de delito (Foto: Phill Lima)
"Toquei a campainha para entrar e ela abriu a porta", disse Caio Caldino de Souza, 25, sobre como entrou no apartamento de Silvanilde Ferreira Veiga, morta no sábado (21), em um condomínio do bairro Ponta Negra, zona oeste de Manaus.
Caio disse que stava verificando barulho no hall, por isso estava lá. Após a servidora abrir a porta, ele entrou no apartamento, conversaram e a ameaçou com uma faca para que ela fizesse um pix, para que ele comprasse o remédio do filho, que teria anemia.
"Só pedi o dinheiro dela: 'senhora, a senhora pode me ajudar, a senhora pode mandar um Pix?', mas mesmo ameaçando com a faca, ela reagiu, veio pra cima e (a faca) furou ela. Eu fiquei em pânico, joguei no chão (a faca) assim, abri a porta e e saí fora", explicou.
Caio disse ainda que ao sair de lá, Silvanilde ainda estava viva e com a mão no pescoço. Ele alega que so levou o celular pois entrou em despeero. "Foi um momento ali de doidera da minha cabeça. Não levei nada do apartamento, só o celular que estava no bolso. Eu joguei o celular próximo do Carrefour (na Avenida Pedro Teixeira)", acrescentou.
O suspeito também afirmou que não tem intimidade com ninguém da família e ao entrar na viatura, e ser perguntado se estaria com com medo, apenas disse "estou".